sábado, 28 de agosto de 2010

Nuvem sem céu



Dormiu... fazia muito tempo que não sentia seu corpo se entorpecer de sua propria existência,
cheio com os fatos da ultima encarnação resolveu deixar de lado toda a ansiedade de quem espera o telefone tocar e entregou seu corpo à serenidade da quase morte....

As divagações conscientes deram lugar a sonhos psicodélicos de quem tem uma imaginação não tão fértil quanto sua realidade... e finalmente desenhou.

Ao acordar o peso das nuvens era mais leve que o de costume, sua angustia se tornou em transe visceral...
precisava de mais um prazer solitário... acendeu mais um cigarro e se entregou a mais uma dose.

Era mais uma nuvem sem céu.

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